SOBRE CINEMA


Produção cinematográfica do País tem orçamento recorde

A carestia chegou ao cinema brasileiro. Nunca antes na história desse país foi tão caro fazer um filme. Ficou nostálgico aquele período da retomada em que se faziam filmes com o chamado BO (Baixo Orçamento, quantias até R$ 1 milhão). Filmes médios nacionais têm hoje um custo de produção em torno de R$ 5 milhões.

E a aceleração de preços é evidente e assombrosa. O longa-metragem de direção coletiva "Rio, Eu te Amo", da Conspiração Filmes, custaria R$ 10 milhões em 2011, segundo informação na época do então presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão. Mas chega a 2013 estimando custar quase o dobro: R$ 19 milhões. É uma produção ambiciosa, 10 histórias filmadas por diretores distintos, nos moldes das franquia iniciada com "Paris, Je T?Aime", seguida por "New York, I Love You".

O filme que vai representar o Brasil no 63.º Festival de Berlim, em 7 de fevereiro, por exemplo, é "Flores Raras", de Bruno Barreto, que custou R$ 13 milhões. Tem atrizes estrangeiras no elenco (a australiana Miranda Otto e a americana Tracy Middendorf, além da brasileira Glória Pires).

Segundo a produtora do filme, Lucy Barreto, que acalenta o projeto desde os anos 1990, as despesas de produção subiram "absurdamente", e há diversas explicações. Uma delas seria a incompreensão em relação ao papel do cinema como disseminador de cultura. "Eu quero colocar música no filme, mas você não tem ideia dos preços. Querem fortunas para ceder uma música, e ainda apresentam os preços em dólar. Poderiam facilitar essas cessões, porque é assim no mundo todo. Os americanos, por exemplo, sabem que o cinema vende o país deles pelo mundo, e toda a cultura deles, por extensão."

"Os nossos orçamentos estão quase o dobro dos argentinos e dos chilenos e mais caro do que os dos espanhóis. Daqui a pouco vai ficar mais barato pegar a equipe em Buenos Aires do que aqui. Fica quase impossível", lamenta Lucy.

Segundo Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), a elevação de custos está em consonância com a realidade geral do País, na qual os salários cresceram e há uma escassez de mão de obra especializada. "Mas o orçamento médio ainda gira em torno de R$ 4, R$ 5 milhões", analisa Manoel Rangel. "Não diria que há uma tendência, mas é fato que os orçamentos estão mais caros", diz o dirigente, explicando que o Estado brasileiro nunca põe mais de R$ 7 milhões num filme, é o teto estabelecido pela lei. Ainda assim, é possível que o filme consiga mais recursos públicos, em editais. Há também mais coproduções internacionais.

O mais caro dos filmes em produção, "Amazônia, Planeta Verde", chegou ao histórico patamar de R$ 26 milhões (mas, desse total, R$ 22 milhões são de outras fontes que não o Estado brasileiro). Outra coprodução milionária com a França é "Vermelho Brasil" (Rouge Brésil), segundo da lista dos mais caros a caminho, com R$ 19 milhões. Trata-se de um longa que também será minissérie de cinco capítulos para ser exibida na Rede Globo e numa emissora francesa. O projeto envolve Conspiração Filmes, Globo Filmes e Riofilme, além da produtora francesa Pampa Films. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OS DEZ MAIS CAROS

Dados de 2012, fornecidos pela Ancine

"Amazônia - Planeta Verde"

R$ 26.440.767,03

"Vermelho Brasil" (TV)

R$ 19.429.497,27

"Circo Místico"

R$ 16.008.817,84

"Cidade Maravilhosa"

R$ 14.277.049,01

"O Tempo e o Vento"

R$ 13.998.533,39

"Flores Raras e Banalíssimas"

R$ 13.126.924,51

"Nó na Garganta"

R$ 13.060.561,32

"O Peregrino - A Melhor História de Paulo Coelho"

R$ 12.500.000,00

"Malês"

R$ 12.348.483,80

"Sequestrados"

R$ 12.043.289,80 

Por: O Estado de São Paulo 30/01/2013




Empresas criam novos modelos de negócio na música



Por Raul Perez, 29/01/2013 em Empreendedores Criativos

Levantamento realizado pelo Sebrae traçou um mapa das oportunidades de negócio nas cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014. A pesquisa identificou 20 atividades com potencial empreendedor no setor de música, entre elas o comércio de discos, as casas de show e a produção e promoção de eventos musicais.

Como desafio a ser superado pelo segmento, o estudo aponta a alta taxa de informalidade dos empreendedores. Para lidar com o entrave, o Rio de Janeiro, cidade-sede da Copa e das Olimpíadas 2016, já recebe atividades de formação e profissionalização voltados ao mercado da música.

O principal deles, o Estrombo (primeiro projeto de economia criativa apoiado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento), pretende mapear a cadeia produtiva da música no estado e promover ações de capacitação. Além de bater na tecla do aperfeiçoamento do empreendedorismo e da formalização, o projeto também foca nos novos modelos de negócio e canais de distribuição que estão surgindo neste mercado em plena transformação.

E estar atento a mudanças como a ascensão dos formatos digitais e a integração com as redes sociais é fundamental para quem deseja desenvolver um projeto no setor.

Nuvem - Um indício recente de que em uma década o mercado de música se transformou rapidamente foi o lançamento do AutoRip pela Amazon, maior varejista online do mundo, neste mês.  A ferramenta gratuita  permite que os consumidores transformem em streaming todas as faixas de  CDs que eles compraram da empresa desde 1998.

O streaming, ou computação em nuvem, é um formato de distribuição de informação multimídia que dispensa o armazenamento de arquivos. O modelo foi assimilado pelo mercado da música e diversos serviços do gênero surgiram, produto de grandes empresas, como o iTunes, da Apple, ou fruto do trabalho de jovens desenvolvedores, como o Grooveshark.

O Spotify, maior empresa do gênero, mesmo trabalhando apenas nos mercados europeu e norte-americano, conseguiu um financiamento de US$ 100 milhões, chegando a uma valorização de mais de US$ 3 bilhões, em 2012. O serviço permite a audição de músicas de forma gratuita (nesse caso, as canções são intercaladas com anúncios publicitários) ou mediante o pagamento de uma mensalidade (sem publicidade), que gira entre 5 e 10 euros. Os pagantes representam cerca de cinco milhões, do total de 20 milhões de usuários do serviço.

Na Suécia, país onde o Spotify foi criado, a plataforma foi apontada como um das principais responsáveis pela recuperação, mesmo que tímida, da indústria fonográfica local. As vendas de música por lá subiram 14%, alavancadas pelos formatos digitais (90% da música comercializada em 2012), o maior crescimento desde 2005.

A empresa tem contratos com as gravadoras Sony, EMI, Warner e Universal e devolve 70% dos recursos que gera para a indústria musical com o pagamento de direitos autorais – valor que atingiu 375,4 milhões de euros em 2012, segundo o jornal inglês The Independent.

Disputando a liderança no segmento com o Spotify, está o Grooveshark. O site conta atualmente com 30 milhões de usuários ativos e tem um modelo de negócios  baseado em publicidade, principalmente a segmentada. Se uma marca de streetwear , por exemplo, deseja atingir jovens entre 20 e 25 anos, que escutam hip-hop ou urban music, elas inserem suas propagandas na interface do serviço, que o faz de forma sutil.

O modelo garantiu a evolução da empresa de uma equipe com três estudantes e uma sede com mesas improvisadas feitas de caixas de papelão na Flórida (EUA) para uma das principais companhias do mercado da música atualmente, com quatro escritórios e 130 funcionários.

Mas o Grooveshark também enfrenta problemas. O serviço é inteiramente gratuito – quem faz o upload de uma música no sistema é o próprio usuário – e  nem sempre os direitos autorais pela transmissão das músicas são pagos, o que causa a ira das gravadoras que consideram o serviço ilegal (no Brasil, o Grooveshark é considerado pirata).

Fechar contratos com gravadoras nacionais foi o primeiro passo do Deezer, recém-chegado ao país. A plataforma foi criada em 2007 pelo francês Daniel Marhley, na época com 20 anos, e, além de oferecer músicas em streaming, permite a execução das faixas mesmo quando o usuário não está conectado à internet.
O site conta hoje com 26 milhões de usuários e um catálogo de 20 milhões de canções. Com a entrada no mercado latino-americano a expectativa é alcançar 1 bilhão de euros em faturamento.

A estratégia para atrair clientes no mês de inauguração no Brasil foi disponibilizar por seis meses o serviço de forma ilimitada (o site libera apenas 2 horas gratuitas por mês ou os planos de R$ 8,90 e R$ 14,90 mensais). Além disso, o Deezer aposta na integração dos serviços com as redes sociais, como o Facebook e o Twitter, medida que deve ajudar a divulgar o lançamento no país.

Música social – O compartilhamento da experiência do usuário nas redes sociais já se tornou um recurso padrão para todos os produtos e serviços que trabalham com música. Mas existem aqueles sites que fazem do relacionamento em rede o foco principal de seu negócio.
Por aqui, a Toque No Brasil  busca conectar artistas, produtores, fãs e marcas em uma grande comunidade de troca. Ligada ao movimento Fora do Eixo, a plataforma se define como uma rede de oportunidades, com cerca de 13 mil usuários.

A ideia é conectar quem faz música e quem contrata, dando ferramentas para que as negociações possam acontecer também no ambiente virtual. As bandas têm a oportunidade de criar perfis com conteúdo multimídia, interagir com fãs e se inscrever  para eventos em todo o país, que ficam disponíveis numa espécie de agenda de editais.

Organizadores de festivais de música, casas de show e outros projetos de circulação podem se associar e fazer parte do mapa de circulação de música independente. E os produtores podem conhecer novas bandas independentes e negociar com elas. A plataforma também oferece serviços para marcas que queiram investir na música independente, serviços de design e de promoção de eventos nas redes.

Trabalhando em um formato diferente, o de aplicativo mobile, o SoundTracking também aposta no aspecto social da internet e procura criar relações entre usuários por meio do gosto musical.

O app nasceu há dois anos, como um serviço que permitia o compartilhamento de trechos de músicas do iTunes, Rdio e Spotify, junto com imagens, comentários e a localização do usuário. Recentemente, o SoundTracking resolveu investir ainda mais na interface de rede social e lançou um novo recurso de busca para encontrar canções que outras pessoas estão compartilhando, uma nova timeline que mostra as músicas e imagens de outros usuários e até mesmo uma maneira de marcar as pessoas que você associa a música que está tocando.

As mudanças aumentaram o tráfego na plataforma para 8 milhões de compartilhamentos diários. Atualmente, a receita do site vem do percentual que o site ganha quando um usuário se inscreve em um dos serviços parceiros, como o iTunes e o Spotify, mas os empreendedores já pensam em novas formas de torná-lo mias lucrativo.

Outra ferramenta, o Souncloud, sobrevive por meio dos planos que vão do gratuito aos 500 euros por ano.  O atrativo da rede social é a possibilidade de publicar e manipular faixas de áudio, recurso que tornou a plataforma uma das favoritas entre os artistas independentes.

Mesmo nomes de peso da indústria, como a cantora Norah Jones e a banda Smashing Pumpkins, possuem perfis na rede e disponibilizam suas canções para audição gratuita.

O idealizador do SoundCloud, Dave Haynes, esteve no Brasil em 2012 para a quinta edição da Campus Party. Na ocasião ele defendeu uma articulação melhor entre desenvolvedores e a indústria da música. Haynes também é criador do Music Hack Day, maratona hacker onde desenvolvedores passam 24 horas criando novos aplicativos de música, que tem apoio de duas gigantes: a Universal e a EMI.

Para ele, são os desenvolvedores que estão criando as novas ferramentas que mostrarão as novas formas de consumir, interagir e descobrir música. “[...] Enquanto tem muita gente discutindo o futuro da música, os desenvolvedores estão construindo esse futuro”, disparou.




Musicais com conteúdo nacional ganham mercado


“O Brasil está encontrando sua forma própria [de fazer musicais]. Há uma evolução desse tipo de produto no país”, declarou Leo Ganem, presidente da Geo Eventos, ao jornal Valor Econômico. A afirmação sintetiza um movimento que vem se revelando nos últimos anos: o aumento do número de espetáculos do gênero com conteúdo nacional.

As produções vão desde “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”, homenagem aos 50 anos de carreira do cantor, em cartaz até março no Rio, a “Rock in Rio”, história ficcional em cima do famoso festival de música carioca, que estreou no Rio neste mês. Mas os planos das produtoras são maiores e devem se estender às biografias de Elis Regina (1945 – 1982) e Cazuza (1958 -1990), além de espetáculos como “Dancin’ Days” e “Chacrinha”.

Segundo informações do Valor. os musicais o ganharam fôlego no começo dos anos 2000, quando o mercado começava a experimentar o conteúdo internacional trazido pela empresa Time for Fun (T4F), como “Les Misérables”. Entre 2008 e 2009, num segundo momento do setor, novas produtoras apareceram e patrocinadores passaram a investir mais no segmento. E, neste momento, o setor parte para uma terceira etapa, com a busca de profissionais, de áreas técnicas e artísticas, por especialização, além do desenvolvimento de enredos mais próximos do público brasileiro.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

Por: Cultura e Mercado, com informações do jornal Valor Ecônomico





ANCINE e Ministério das Relações Exteriores trarão curadores de festivais internacionais ao Brasil


Projeto Encontros com o Cinema Brasileiro visa reforçar a presença de filmes nacionais nos mais conceituados festivais de cinema


“Encontros com o Cinema Brasileiro” é um projeto idealizado em parceria pela Agência Nacional do Cinema - ANCINE e pelo Ministério das Relações Exteriores – MRE com o objetivo de reforçar a presença de nossos filmes nos maiores e mais conceituados festivais de cinema ao redor do mundo - e, em consequência, expandir a influência e representatividade da nossa cinematografia no mercado internacional. A novidade foi anunciada hoje pelo assessor internacional da ANCINE, Eduardo Valente, durante o debate “Um olhar sobre o cinema brasileiro”, na Mostra de Cinema de Tiradentes.

O projeto busca institucionalizar a apresentação da nossa produção aos curadores de 12 festivais criteriosamente escolhidos, garantindo que os filmes sejam conhecidos nas melhores condições de projeção. A partir de março deste ano, serão trazidos ao Rio de Janeiro membros do conselho curador dos festivais de Cannes, Veneza, Berlim, Toronto, Sundance, Roterdã, Locarno, San Sebastián, IDFA (Amsterdã), Xangai, BAFICI (Buenos Aires) e Roma. Durante quatro dias, os curadores terão a oportunidade de assistir, em sala de cinema, a um conjunto de filmes nacionais recém finalizados ou em fase de finalização.

Além das sessões, os curadores poderão aproveitar o tempo da estadia para montar suas próprias agendas de encontros com realizadores e produtores, promovendo uma espécie de imersão na atualidade do cinema brasileiro.

O diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, chama atenção para a relevância do projeto: “É decisivo para qualquer cinematografia nacional, no que tange a sua visibilidade e penetração internacional, estar bem representada neste grupo de festivais estratégicos”.

O projeto Encontros com o Cinema Brasileiro prevê a realização de três encontros anuais, inicialmente previstos para março, junho e novembro. A divisão dos festivais para cada um dos encontros foi feita levando em consideração o período de realização de cada um deles, para que a experiência aconteça por volta de 75 a 90 dias antes do início dos mesmos, momento em que tradicionalmente está sendo feita a escolha dos filmes que integrarão a programação dos eventos.

A inscrição para os filmes que queiram pleitear a inclusão nas agendas oficiais de exibição dos encontros será feita através do portal da ANCINE (www.ancine.gov.br), em data a ser confirmada em breve. Todos os filmes inscritos serão pré-selecionados diretamente pelos curadores, com o intuito de montar a grade diária de programação das sessões. Os filmes eventualmente não selecionados para exibição serão disponibilizados aos curadores em formato de DVD. Nos casos de festivais que façam a exigência de pagamento de taxas de inscrição, as mesmas seguem precisando ser pagas pelos produtores dos filmes.
Por: http://www.ancine.gov.br/sala-imprensa/noticias/ancine-e-minist-rio-das-rela-es-exteriores-trar-o-curadores-de-festivais-inte



Site do Fundo Setorial do Audiovisual de cara novaPágina tem navegação mais amigável e novos conteúdos



Está no ar o novo hotsite do Fundo Setorial do Audiovisual - FSAAgora ficou mais fácil acessar informações sobre o fundo destinado ao desenvolvimento da cadeia produtiva do audiovisual no Brasil, gerido pela ANCINE em parceria com BNDES, Caixa Econômica Federal e BRDE.


Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais.

Com o objetivo de promover o cinema brasileiro no exterior, a ANCINE renovou a portaria que institui o Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais. Ao longo de 2013 as produções selecionadas para um dos 77 eventos listados pelo programa poderão solicitar ajuda. Em 2012 a Ancine viabilizou a presença de 85 filmes brasileiros – 22 curtas, 38 longas e 25 médias-metragens – em 43 festivais realizados em 21 países diferentes. Lançado em 2006, o programa auxilia com serviços e recursos financeiros curtas, médias e longas-metragens nacionais oficialmente selecionados para festivais estrangeiros. Leia mais http://www.cultura.gov.br/site/2013/01/14/apoio-a-filmes-brasileiros-no-exterior/
Por: Minc Regional Sul


Prorrogada consulta pública sobre plano de metas para o audiovisual

A Consulta Pública sobre o Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual foi prorrogada. Com o novo prazo, os agentes do mercado e cidadãos em geral têm até o dia 8 de março de 2013 para contribuir.Aprovado no início de agosto pelo Conselho Superior do Cinema, o documento funcionará como guia das ações do poder público para o setor audiovisual no Brasil até o ano de 2020.
Terminada a Consulta Pública e incorporadas as sugestões apresentadas e aprovadas, o PDM irá novamente a debate no Conselho Superior do Cinema.
Além de fazer um diagnóstico da situação atual do setor, em todos os seus segmentos, ele apresenta diretrizes para o fortalecimento do mercado interno e da inserção de conteúdos nacionais no mercado internacional. Trata-se de um trabalho sujeito a revisão constante, especialmente neste momento inicial de sua construção. O PDM abrange cinema, televisão, mídias móveis e interativas e todos os elos da cadeia produtiva do audiovisual. Ele identifica os principais vetores do desenvolvimento do audiovisual no país, considerando não apenas a ação do poder público, mas também a importância da participação dos agentes privados.
Clique aqui para saber mais e aqui para acessar o Sistema de Consultas Públicas da Ancine.
*Por: Cultura e Mercado - Com informações do site da Ancine


ANCINE divulga balanço do mercado de cinema em 2012


Público e arrecadação tiveram recorde histórico; cinema brasileiro teve forte recuperação no segundo semestre do ano .

O mercado de cinema no Brasil cresceu em 2012: a arrecadação das salas de exibição atingiu o recorde histórico de R$ 1,6 bilhão, com alta de 12,13% em relação a 2011, e o público acumulado também alcançou patamar o recorde de 146,4 milhões de espectadores.
A participação de público dos títulos nacionais (market share) fechou o ano em 10,62%, oscilando entre 5,12% no primeiro semestre e 15,29% no segundo semestre, o que revela uma forte recuperação: no último trimestre, os filmes brasileiros chegaram a alcançar 22,17% de participação média.
Ao todo, 15,5 milhões de espectadores foram aos cinemas para assistir a filmes brasileiros em 2012. Dos 83 lançamentos nacionais do ano, cinco superaram a marca de 1 milhão de espectadores. O título brasileiro com maior número de espectadores em 2012 foi "Até que a sorte nos separe", com 3,3 milhões de ingressos vendidos. Outro destaque foi "De pernas pro ar 2", que, mesmo estreando na última semana cinematográfica do ano, obteve mais de 1 milhão de espectadores.
Estas são algumas das informações contidas no Informe Anual sobre Filmes e Bilheterias no Brasil, disponível no Observatório do Cinema e do Audiovisual - OCA, no portal da ANCINE. O relatório foi formulado pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado, com base nos dados fornecidos pelas empresas distribuidoras registradas na Agência.
Para o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, outros dados que merecem destaque são a expansão do parque exibidor e o aumento do número médio de salas ocupadas pelo lançamento de filmes nacionais: “Os filmes brasileiros foram lançados em 63 salas, em média. Em 2011, essa média foi de 48 salas. Isso indica uma aposta maior das distribuidoras no cinema nacional, com uma estratégia mais arrojada de ocupação do mercado. Já o nosso parque exibidor cresceu 6,93%, sendo que o ritmo desse crescimento foi mais acelerado nas regiões Norte, Nordeste e Sul, chegando a um total 2.515 salas.”
Mais informações:
(21) 3037-6003/6357
comunicacao@ancine.gov.br


Publicada nova lista de classificação de canais de programadoras credenciadas na ANCINE


Classificação é atualizada mensalmente, permitindo que empacotadoras ajustem seus pacotes às obrigações da Lei 12.485
Acaba de ser publicada a nova lista de classificação de canais de programadoras de TV paga credenciadas na ANCINE. O documento considera apenas os canais credenciados até 8 de janeiro deste ano. A atualização do documento é mensal, sempre até o quinto dia útil, para que as empacotadoras possam adequar os pacotes oferecidos aos assinantes às obrigações daLei 12.485/2011.
A lei, fruto do esforço coletivo do Governo Federal e dos agentes do mercado para atender aos interesses da sociedade, abreoportunidades de crescimento para diferentes segmentos do mercado: para as produtoras, porque há demanda por mais horas anuais de conteúdos nacionais e independentes inéditos; para as programadoras brasileiras, já que a lei induz o aumento da demanda por novos canais brasileiros de espaço qualificado; e para a programadoras estrangeiras, que têm agora uma proximidade maior do público brasileiro.
Vale ressaltar que canais de TV aberta, canais esportivos e canais jornalísticos, entre outros, não estão sujeitos ao cumprimento de qualquer obrigação de veiculação de obras brasileiras.
- Acesse a lista de classificação de canais credenciados até o dia 08/01/2013.
- Acesse todas as listas de classificação de canais de programação.

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